No Brasil, durante o período colonial e o Império, a economia se apoiou na exploração da mão de obra escrava. Esse passado legou ao presente práticas deploráveis. Nos dias de hoje, ainda ocorrem denúncias da existência de trabalho escravo ou de regimes de trabalho análogos à escravidão no país. Dentre as muitas consequências da exploração legal da mão de obra escrava até maio de 1888, podemos citar
a asfixia do mercado consumidor interno brasileiro, já que grande parte da população brasileira não dispunha de renda.
a transformação dos trabalhos manuais em algo que orgulhava grande parte daqueles que o executavam.
o estímulo ao surgimento de indústrias no Brasil, já que a mão de obra escrava era ideal para o regime de trabalho fabril.
a diminuição do caráter preconceituoso e violento da sociedade brasileira.
a adoção de políticas sociais que promovessem valorização humana dos ex-escravos.