“Nenhum quadro será poupado”, anotava em 13 de janeiro de 1938, em seu diário, o ministro da Propaganda do Terceiro Reich, Joseph Goebbels. Com o termo “arte degenerada”. (...), a propaganda do regime de Adolf Hitler atacava toda expressão considerada incompatível com o ideal de beleza nacional – socialista. Seu alvo eram modernistas alemães, sobretudo expressionistas, mas foram atingidos também artistas internacionais como Marc Chagall e Pablo Picasso.
Fonte: www.dw.com/pt.br/grande-queima-de-arte-degenerada-um-mistério-de-75-anos (Adaptado). Acesso: 16/10/2017
Conclui-se que:
a classificação de algumas manifestações artísticas como degeneradas em oposição a obras “sadias”, fazem parte de todas as sociedades estabelecidas no entreguerras.
os estudos elaborados na década de 1920, na Alemanha, estabelecem relações entre raça e estilo artístico, comprovando a superioridade do realismo alemão do século XIX.
o movimento nazista ultrapassava questões de Estado, colocando-se como mentor de uma nova sociedade onde valores eram impostos pelo Reich.
a pureza racial, militarismo e obediência foram elementos constitutivos do Estado Nazista, que não se ocupava de outras áreas da sociedade alemã.
a comprovada superioridade da arte clássica alemã, assim como o arianismo, reverenciava atos do Estado em relação ao cenário artístico.