Nenhum grupo na história brasileira possui uma aura de legendária magnificência tão marcante quanto a dos senhores de engenho no Nordeste. Ainda que no século XIX fosse proverbial dizer ‘senhor de engenho, morto de fome, cheio de empenho’, esses homens mantiveram-se no ápice da hierarquia social, projetando uma imagem de nobreza, fortuna e poder
SCHWARTZ, S. B. Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1988, p. 224.
Sobre a imagem dos senhores de engenho, no período colonial, é correto afirmar:
Sustentou-se no desbravamento do sertão e no enfrentamento aos povos indígenas.
Baseou-se na defesa dos princípios morais católicos e no custeio de missões religiosas.
Sustentou-se no controle das terras e dos escravos e no seu papel de potentado local.
Baseou-se na sua capacidade de enfrentamento das forças de ocupação holandesas
Sustentou-se na lealdade aos poderes da monarquia portuguesa e na capacidade de sufocar revoltas sociais.