Nas últimas décadas do século 20, a expressão “neoliberalismo” passou a fazer parte não só do dia a dia de economistas, mas, também, do noticiário jornalístico, que difundiu o termo para toda a sociedade. Obviamente, para haver um “neoliberalismo”, é preciso que tenha havido, anteriormente, um “liberalismo”, doutrina econômica que tem suas bases em autores clássicos, como o filósofo escocês Adam Smith.
“O liberalismo vem do individualismo. As três questões básicas do liberalismo são a garantia da propriedade privada, a garantia dos excedentes monetários e a liberdade de usar os excedentes monetários, para qual se usa a doutrina de Adam Smith”, diz o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Valter Duarte Ferreira Filho.
(LIBERALISMO... 2016).
O liberalismo econômico surgiu dentro do âmbito da passagem do mundo feudal para o sistema capitalista.
Considerando-se esse contexto, é correto afirmar que
a defesa da liberdade de comércio e da produção se opunha às restrições do sistema mercantilista.
o controle estatal na economia contribuiu para o pioneirismo inglês no processo da Revolução Industrial.
a Lei do Máximo, estabelecida pelo governo jacobino no processo da Revolução Francesa, concretizou as concepções de Adam Smith.
o Império Napoleônico estabeleceu os princípios defendidos por Rousseau e a restrição do comércio com a Inglaterra.
a teoria da mais valia defendeu, na íntegra, os princípios liberais, ao afirmar que o trabalho seria a única fonte de riqueza.