Nas imagens acima, podemos ver, à esquerda, uma famosa gravura que representa a “Tomada da Bastilha” - momento épico da Revolução Francesa em 14 de julho de 1789 e da concepção de cidadania e justiça modernas – e, à direita, Sônia, uma cidadã brasileira, fazendo protesto em São Paulo em 2011, contra a condenação de seu marido, Paulo. Desempregado havia 02 meses, Paulo, sem ter o que oferecer como \'mistura\' para a família, foi pescar às margens de um rio próximo a sua casa. Sem saber que era proibida a pesca, ele foi detido, preso, espancado e obrigado a pagar multa à Justiça e ao IBAMA. Grávida de 04 meses, Sônia, ao saber da situação do marido, ficou desesperada e passou mal. Levada com urgência ao hospital, Sônia foi forçada a realizar aborto. Resultado: o filho morreu. Paulo foi liberado (e continuava desempregado), Sônia estava grávida e perdera o filho.
É sabido que uma das consequências históricas da Revolução Francesa foi a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, instrumento jurídico burguês, que serviu de base para a elaboração das constituições de várias nações pelo mundo. Uma de suas prerrogativas fundamentais era a garantia da justiça na forma de leis que assegurariam os direitos do cidadão.
Sobre a questão da cidadania e da justiça nos tempos da Revolução Francesa e suas relações com as mesmas questões nos dias atuais (caso de Sônia e Paulo), é CORRETO afirmar que