“Não foi um suicídio, mas uma autoimolação”, atesta o jornalista Lira Neto, que lança, nesta semana, o terceiro e último volume da biografia do mais carismático presidente brasileiro, justamente a edição que trata da deposição do ditador, em 1945, até sua morte, nove anos depois, passando pelo o caso político no Sul e vitória triunfal na eleição de 1950. Getúlio sabia o impacto que esse gesto extremo provocaria: uma tal comoção popular que anularia os adversários. Foi exatamente o que aconteceu. A desmoralização pública se voltou contra os rivais. O gesto consolidou o mito, construído desde 1930.
O Estado de S. Paulo. 9 Agosto 2014.
No contexto político citado no texto, a oposição a Vargas era
a UDN, partido em defesa do liberalismo clássico.
Gregório Fortunato e sua tese nacionalista.
Carlos Lacerda e o PTB, contrários aos ideais comunistas.
João Goulart, opositor ferrenho e defensor da Reforma de Base.
o PSD, liderado por Juscelino Kubitschek, com uma política de reforma agrária.