“Não é a República que vem, é o Império que vai.”
Frase atribuída a um ministro de D. Pedro II in Abril: Atualidades Vestibular 2009 – História. p. 125.
A afirmativa, curta e objetiva, é certeira em seu significado – o fim da monarquia, ocorrido há 120 anos – se deveu à sua própria decadência e não à pressão republicana.
Sobre a decadência do Império brasileiro, é correto afirmar que
a expansão dos ideais positivistas nos quartéis brasileiros manteve as Forças Armadas então existentes, Marinha e
Exército, unidas em torno do ideal republicano.
a realidade socioeconômica que sustentava o Império mudou, com a expansão das atividades urbanas, das relações de
trabalho assalariadas e das camadas médias que pleiteavam maior representatividade.
os cafeicultores do Vale do Paraíba, com a queda do mercado consumidor, investiram em agricultura familiar, levando o Império
a perder uma de suas principais bases.
os cafeicultores do oeste paulista, escravistas históricos, não se conformaram com a Abolição da Escravatura, tornandose,
por este motivo, republicanos: os chamados “ republicanos do 13 de maio”.
os grandes empresários tiraram o apoio do Império, que não estimulava as atividades industriais, regulamentadas apenas
pelos primeiros governos republicanos.