Na organização do espaço urbano brasileiro na contemporaneidade, observa-se uma expansão impulsionada por duas lógicas: a primeira destaca a localização dos empregos nos núcleos das aglomerações espaciais e a outra enfatiza a localização das moradias nas áreas periféricas. A incorporação de novas áreas residenciais, o aumento da mobilidade e a oferta de transporte eficiente, favorecem a formação de arranjos populacionais de diferentes magnitudes que aglutinam diferentes unidades no espaço geográfico.
IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. Rio de Janeiro. Adaptado
A reorganização do espaço urbano brasileiro nas últimas décadas tem modificado o espaço geográfico de forma muito peculiar.
Sobre essas novas formas de organização do espaço e suas implicações socioespaciais, é correto afirmar:
A criação das megacidades no Brasil contribuiu para a absorção da PEA - População Economicamente Ativa, oriunda da zona rural nas regiões centrais do país.
O crescimento vertical das cidades permitiu a redução da especulação imobiliária, principalmente nas regiões centrais.
O crescimento do sistema viário e o movimento pendular possibilitaram que uma parcela da população residisse em espaços mais distantes dos centros econômicos.
A diversificação das funções das cidades permitiu que a população oriunda do campo fosse absorvida pelo setor secundário.
A conurbação é a principal característica da urbanização brasileira nas regiões periféricas.