Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d. C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do Universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas giravam em seu redor em órbitas circulares. Com a teoria de Ptolomeu eram resolvidos de modo razoável os problemas astronômicos da época. Vários séculos depois o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do Heliocentrismo segundo a qual o sol deveria ser considerado o centro do Universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.
A respeito dos estudiosos citados no texto é correto afirmar:
Os estudos de Kepler tinham por objetivo a expansão econômica da Alemanha para se sobrepor aos demais países europeus.
Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo como forma de reforçar ideologicamente o poder do Rei Sol.
As ideias de Ptolomeu podem ser consideradas as mais importantes e reveladoras para a astronomia por serem as mais antigas e tradicionais.
Copérnico pode desenvolver suas teorias com relativa facilidade, tendo em vista a liberdade de pesquisas científicas e o incentivo pelas autoridades da época.
A teoria de Kepler, após ser submetida a métodos científicos, pôde ser testada e aprovada.