Na Grécia Antiga, havia na cidade de Delfos um santuário dedicado ao deus Apolo, considerado, no contexto mitológico, o deus da luz, da razão e do conhecimento, símbolo ou patrono da sabedoria. Na entrada desse santuário, havia sobre o portal uma mensagem do deus da razão ou principal oráculo de Apolo, escrita assim: Conheça-te a ti mesmo. De Atenas, Sócrates vai visitar o santuário do deus da luz a fim de consultar o oráculo, pois eram muitos os atenienses que diziam ser ele um sábio, pois queria saber o que era um sábio e se lhe cabia o adjetivo de sábio para poder honrar tal título. O oráculo perguntou-lhe: “O que você sabe?”. Sócrates respondeu: “Só sei que nada sei”. Foi, então, considerado pelo oráculo (que era uma mulher – a sibila), como um grande sábio, ao dizer que: “Sócrates é o mais sábio de todos os homens, pois é o único que nada sabe”. O filósofo ateniense é reconhecido como sendo o pai (patrono) da Filosofia. A partir desse contexto histórico, pode-se considerar CORRETA a alternativa:
Sócrates, ao afirmar “só sei que nada sei”, confessou a sua ignorância e, por isso, é considerado o patrono da Filosofia.
Apolo foi também chamado de Morfeu, um espírito, filho do sono e da noite.
A razão é a própria luz que ilumina toda produção intelectual, científica e tecnológica, partindo da atitude filosófica de reconhecimento do não saber que motiva a busca do conhecimento verdadeiro.
A razão é dada a alguns homens, negada a toda espécie humana, por isso Sócrates reconhece, diante do oráculo, que nada sabe.