Na França, as guerras de religião interromperam o desenvolvimento do absolutismo e até mesmo ameaçaram a unidade política do país, mas, logo a seguir, facilitaram a sua consolidação, tornando-o o mais acabado e completo de todos, uma espécie de modelo a ser copiado.
(FLORENZANO, Modesto. “Sobre as origens e o desenvolvimento do Estado moderno no Ocidente”. In: Lua Nova. n. 71. São Paulo: CEDEC, 2007, p. 11-39)
Admitindo o argumento do autor, para a sua consolidação, o absolutismo francês implicou:
a contratação de um exército mercenário que garantia a manutenção da ordem.
o recrutamento de intelectuais entre a nobreza que racionalizaram a administração.
o estabelecimento de uma igreja nacional que não admitia outras confissões.
a extinção do princípio da vitaliciedade, que impedia a modernização do Estado.
o fortalecimento do parlamento, que centralizou o processo de legislação apostólica.