Na figura 3, o “fim da linha” é também uma metá- fora para interpretações como aquelas que defendem que a sociedade atual encontra-se no “fim da história”, tese popularizada por Francis Fukuyama, ou diante do “fim das utopias”, formulada por autores como Anthony Giddens e Zigmunt Baumann. Este debate teórico e social coloca no centro da reflexão temas como modernidade, mudanças e movimentos sociais.
Sobre o contexto sociopolítico e os fundamentos presentes nesse debate, assinale a alternativa correta.
Os protestos coletivos urbanos, a partir dos anos 1990, quando ocorrem, demonstram ser uma ferramenta política empregada primordialmente pelos indivíduos mais pobres e menos escolarizadas.
Os novos movimentos sociais têm apresentado como grandes traços a heterogeneidade dos atores envolvidos, a valorização das adesões individuais e as alianças pontuais independentes do pertencimento de classe.
O liberalismo econômico é o referencial teórico dos movimentos contra a globalização, revelando a descrença geral com os grandes projetos inspirados nos ideais socialistas e o fim das grandes narrativas.
Para teóricos do “fim da linha” ou do “fim da histó- ria”, a pós-modernidade está marcada pela ausência de perspectivas para superar a cristalização de valores, práticas e projetos sociais defendidos na época da modernidade.
O “fim da linha” é o reconhecimento de que os valores criados pela modernidade foram cumpridos, restando às novas gerações, garanti-los sem alterações signifi- cativas.