Na década de 1960, os traços do autoritarismo presentes na sociedade brasileira foram potencializados com o golpe militar de 1964, que paradoxalmente foi batizado de “A Revolução de 1964”. Conhecido pelo tripé Estado-multinacionais-indústrias nacionais, o “regime” promoveu a militarização da vida cotidiana e instituiu leis de exceção com o intuito de combater o “inimigo interno”, inicialmente denominadas de ações subversivas e de guerrilha, mas também voltadas para o tratamento comum da população, em especial trabalhadores do campo e da cidade. Marilena Chaui – Conformismo e Resistência, São Paulo: Brasiliense, 1994. Tendo como bases o período histórico marcado pelo “Regime Militar” e o Golpe Militar de 1964, é CORRETO afirmar.
O golpe militar foi consequência direta de uma decisão interna dos militares em nome dos interesses das forças armadas, sem influências externas.
O golpe foi um mecanismo de autodefesa política de uma complexa situação de interesses, criada pelo capitalismo dependente, em um período de crise e de reorganização da América Latina.
Para favorecer o exército como agente político e categoria social com maior capacidade intelectual para conduzir o país à ordem e ao progresso.
O golpe militar tinha como objetivo contrariar os interesses privados dominantes que estavam ameaçados pela inquietação popular nas áreas urbanas e rurais.
As elites militares nunca se colocaram na condição de poder supremo e inquestionável, como a última fonte de legitimidade da ordem política e legal.