Na década de 1940, surgiu um ditado que se tornaria célebre: “São Paulo, a cidade que mais cresce no mundo”. Não se tratava de mero ufanismo; estatísticas da época demonstraram que a cada duas horas surgia um novo edifício. A cidade contava com quatro mil fábricas, possuía doze bibliotecas, dez estações de rádio e setenta casas de espetáculos entre cinemas e teatros.
(Revista Cidade n°4. São Paulo: DPH, 1996. Adaptado)
As transformações pelas quais a cidade de São Paulo passou, naquele período, podem ser historicamente compreendidas como
parte importante de uma política nacional industrialista, que buscava diversificar os padrões anteriores, calcados na economia agrícola.
resultado dos investimentos dos barões do café, cujos negócios estavam muito lucrativos, gerando capital para aplicar em outras atividades.
consequência do projeto de investimentos dos EUA, nos países pobres, em troca de apoio às suas tropas durante a Segunda Guerra Mundial.
parte do processo de democratização pelo qual o Brasil passava devido ao governo Vargas, ampliando o acesso à cultura e ao lazer.
manifestação da superioridade econômica e política das elites oligárquicas paulista e mineira, durante a política do “Café-com-leite”.