“Na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios – esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.
(ARISTÓTELES, Política).
Considerando o texto do filósofo citado, é correto afirmar sobre a cidadania na Grécia Antiga:
A democracia Espartana era excludente, pois somente a aristocracia ociosa teria direito à cidadania;
As classes laborais eram as mais valorizadas nas cidades-estado gregas e o ócio era punido com severidade;
O exercício da cidadania em Atenas era reservado aos homens livres e maiores nascidos de pais atenienses, sendo a política reservada para os ociosos;
As práticas de esportes, por serem os homens mais fortes, era um diferencial para os escravos atenienses;
Como as mulheres não se dedicavam aos trabalhos de comércio e agricultura podiam se dedicar à participação política em pé de igualdade com os homens gregos.