Muitas vezes o absolutismo é confundido com uma doutrina conhecida como “Direito Divino dos Reis”, que o poder e autoridade dos reis vinham diretamente de Deus. De igual forma, de acordo com essa doutrina, um rei só poderia ser destituído por Deus. Existe também uma diferenciação entre absolutismo e despotismo, sendo que este último é quase como uma corrupção do absolutismo, onde o rei age sem nenhuma preocupação. Ao contrário do despotismo, o absolutismo possui uma sustentação teórica, e era um regime defendido por vários autores, como Jean Bodin, Thomas Hobbes, Nicolau Maquiavel. Alguns desses autores, acreditavam que um rei absoluto e soberano era também a vontade de Deus.
(MUITAS VEZES..., 2013).
A análise do texto e os conhecimentos sobre o Absolutismo permitem afimar:
O absolutismo francês se consolidou através do princípio de que as necessidades do Estado e a autoridade absoluta do rei eram sinônimos, o que significava o controle máximo sobre a sociedade.
O absolutismo inglês baseou-se no principio do “direito divino” e, consequentemente, os reis governavam sem nenhuma interferência da aristocracia e da burguesia.
Os déspotas esclarecidos que governaram certos países europeus e se diferenciavam dos reis absolutistas por não pertencerem à aristocracia, tendo sido levado ao poder pela vontade popular.
O fato de Portugal não ter adotado o sistema absolutista, sendo governado por um Parlamento democrático, formado por políticos oriundos das classes populares, explica o sucesso da formação do seu império colonial.
Thomas Hobbes defendia o direito divino dos reis como elemento de equilíbrio entre os três poderes, base de harmonia social estabelecida pelo absolutismo.