Menina de 2 anos, previamente hígida, chega à emergência com dor em membro inferior direito, não conseguindo ficar de pé há 3 dias. Mãe nega ter presenciado trauma, porém diz que a criança é cuidada pelos irmãos de 7 e 11 anos durante o dia enquanto ela trabalha, pois é sozinha. Ao exame clínico, apresenta abaulamento e dor à palpação de coxa direita. A radiografia evidencia fratura cominutiva de porção proximal do fêmur direito. Solicitada avaliação da equipe de ortopedia.
Diante do caso, após o tratamento da fratura, a sua conduta é:
solicitar radiografia de corpo inteiro e acionar o serviço social para avaliar o contexto do trauma, as condições familiares e de moradia.
abrir boletim de ocorrência e impedir que a mãe deixe a unidade com a criança, a qual está correndo risco de vida.
entender que a situação adversa deu-se por fatalidade provocada por situação social de vulnerabilidade e encaminhar para acompanhamento com equipe de saúde da família.
após a alta hospitalar, notificar a vara da infância para acompanhamento da família.