Mein Kampf é o título do livro publicado por Adolf Hitler em 1925, escrito no ano anterior, enquanto o autor estava preso em Landsberg,
na Alemanha. Ao longo de mais de noventa anos de sua existência, a “bíblia názi”, como ficou conhecido, constituiu-se em um dos livros mais vendidos em todo o mundo, mesmo depois de encerrada a experiência nazista ao final da Segunda Guerra. Desde 31 de dezembro de 2015, a obra caiu no domínio público, o que significa dizer que, a partir de então, teoricamente, “qualquer pessoa, na Alemanha ou no exterior, poderá em princípio imprimir e vender Mein Kampf”. (VITKINE, Antoine. Mein Kampf: a história do livro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016, p. 167).
Considerado um misto de autobiografia e panfleto político, o conteúdo do livro em questão expressa uma visão de mundo marcada, segundo Vitkine (2016, p. 22), pelo ressentimento, por instintos violentos e fúria. É isso o que estrutura o pensamento do autor de Minha Luta.
Nesta obra, está presente:
I – a reprodução do discurso antissemita, que aprofunda um sentimento antijudeu já conhecido pelos europeus das primeiras décadas do século XX.
II – um ultranacionalismo, que visa à supremacia absoluta da Alemanha.
III – um ataque à França, cuja origem pode ser identificada nos conflitos mantidos entre aquele país e a Alemanha, ainda no século XIX.
Sobre as afirmações acima, pode-se dizer:
apenas I está correta.
I e II estão corretas.
I e III estão corretas.
II e III estão corretas.
I, II e III estão corretas.