“Mauá inaugurou a primeira estrada de ferro do Brasil e investiu em outras ferrovias, como a São Paulo Railway. Entre 1850 e 1860, investiu em companhia de navegação, no Amazonas, instalou a companhia de gás e criou a companhia de Carris do Jardim Botânico (Bondes sobre trilhos puxados por animais), no Rio de Janeiro. Não é por acaso que os anos 1850‐1860 ficaram conhecidos como ‘Era Mauá’.”
(Vainfas, 2010.)
A afirmativa anterior faz uma breve referência a algumas ações empreendedoras de Irineu Evangelista de Souza, o “Barão de Mauá”, responsável, em primeira instância,
pelo advento da industrialização no Brasil, que se transformaria a partir daí e até o período republicano, no sustentáculo da economia brasileira.
por coordenar a substituição do trabalho escravo pela mão‐de‐obra livre no Brasil, a partir da utilização do capital antes utilizado pelo tráfico de escravos.
pela fundação e privatização do Banco do Brasil, que passou a financiar os investimentos industriais no Brasil, acelerando o crescimento econômico do país.
por um surto industrial no Brasil Imperial, que apesar de muito promissor, foi visto como uma ameaça por grande parte da elite agrária e por investidores ingleses.
pelo estabelecimento de acordos financeiros muito lucrativos com a Inglaterra, que permitiram ao Brasil finalmente, saldar a dívida externa assumida na época da Independência.