Maria é uma jovem de 17 anos que cursa o terceiro ano do ensino médio e deseja viajar para a Hungria a fim de participar da IBO. Alguns meses atrás, a estudante começou a apresentar quadro de diarreia e intensas dores abdominais, o que a motivou a procurar um médico. Após a consulta, o médico recomendou alguns exames laboratoriais, entre eles o teste de intolerância à lactose, descrito a seguir: “O teste de absorção da lactose é realizado através de medidas da glicemia do paciente em diferentes momentos: glicemia basal após jejum de pelo menos 8 horas e glicemia 30, 60 e 120 minutos após a administração, por via oral, de lactose dissolvida em água – 50 g em adultos e 2 g/kg em crianças. A interpretação do resultado tem como base a variação dos níveis de glicose após ingestão de lactose.
Em pacientes com absorção normal de lactose, observa-se aumento da glicemia em 20 mg/dL ou mais* em pelo menos um dos intervalos medidos no teste.”
O resultado do teste está representado a seguir:
1.glicemia de jejum: 70 mg/dL
2.após 30 min: 74 mg/dL
3.após 60 min: 78mg/dL
4.após 120 min: 80mg/dL
Qual diagnóstico pode ser feito a partir do resultado demonstrado, e qual a justificativa correta?
Maria apresenta intolerância à lactose, já que a falta da enzima galactase, presente na borda em escova intestinal, faz com que não haja degradação de lactose em frutose e glicose, e então essa última não é absorvida.
Maria não apresenta intolerância à lactose, já que houve aumento da glicemia decorridas 2 horas da ingestão da solução de lactose.
Maria apresenta intolerância à lactose, já que a falta da enzima lactase, presente na borda em escova intestinal, faz com que não haja degradação de lactose em galactose e glicose, e então essa última não é absorvida.
Maria não apresenta intolerância à lactose. A enzima responsável pela degradação da lactose, a lactase, produzida pelo pâncreas, está presente em quantidades normais na paciente, como pode ser analisado no resultado do exame.
Maria apresenta intolerância à lactose, e isso ocorre devido à liberação incorreta da enzima no suco pancreático, que se torna responsivo somente ao hormônio gastrina.