Manuel Castells, em seu livro “A Sociedade em rede”, aborda as transformações econômicas, políticas, tecnológicas, culturais e sociais como promovedoras de uma nova era do capitalismo, resultada da transição do industrialismo para o informacionalismo. A sociedade em rede, para Manuel Castells, reorganizou a produção capitalista em âmbito mundial, tendo como consequência para os estados nacionais a obrigatoriedade da
padronização da produção interna voltada para as exigências comerciais dos grandes conglomerados industriais que se comunicam em redes e em fluxos permanentes de informação, violando a soberania dos países.
compatibilidade das exigências do mercado financeiro com as suas agendas econômicas e políticas internas, avaliadas por meio de instituições financeiras que são, ao mesmo tempo, credoras e classificadoras de cada país quanto ao capital financeiro.
dinamicidade do mercado financeiro internacional como fator de ampliação do desenvolvimento do setor produtivo, associada aos projetos dos estados comprometidos com subtração de suas autonomias políticas, econômicas, sociais, culturais e territoriais.
proporcionalidade de ganhos e de perdas para os estados, consorciada às formas de articulação da produção industrial interna com as exigências do mercado mundial para o fluxo de exportação.