MANIFESTO FARROUPILHA
(...) a província se constitui livre e independente, com título de República Rio-Grandense, não só por ter todas as faculdades para se representar entre as nações livres do universo, senão também obrigada pela prepotência do Rio de Janeiro, que por tantas vezes tem destruído seus filhos, ora deprimindo sua honra (...), e finalmente desfalcando-os de suas rendas (...).
Fonte: SPALDING, Walter.Farroupas.2.ed.Porto Alegre: Sulina. (Adaptado).
MANIFESTO CABANO
(...) os paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser súditos, mas não querem ser escravos.
Fonte: DEL PRIORI, M. Documentos de História do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo; Scipione, 1997.
MANIFESTO BALAIO
(...) Ora brasileiros, olhem com mais justa preocupação. Para que esta divisão e desunião? Só porque tem a pele alva, querem roubar o direito que cada um tem em si por lei divina e humana.
Fonte: SANTOS, M.J.V. A balaiada e a insurreição de escravos no Maranhão. São Paulo; Ática, 1983.
Esses manifestos demonstram que as rebeliões regenciais foram provocadas pela:
insatisfação das províncias do Norte/Nordeste com o excessivo centralismo político.
competição política entre as províncias do sul e demais regiões do Brasil.
opressão social e política, que desconsiderava províncias e grupos sociais.
aproximação entre Moderados e Exaltados, resultante da eficiência dos regentes.
força aglutinadora das camadas populares, que saíram vitoriosas dos movimentos em questão.