Mais de 90% do álcool absorvido é eliminado pelo fígado; 2 a 5% é excretado sem modificações na urina, suor e respiração. O primeiro passo no metabolismo do álcool é a oxidação do acetaldeído pela enzima denominada álcool desidrogenase (ADH). Esta enzima converte o álcool em acetaldeído que, mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo. A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), por sua vez, converte o acetaldeído em acetato. A maior parte do acetato produzido atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea onde participa de outros ciclos metabólicos.
Se ocorrer uma carência da enzima aldeído desidrogenase, isso poderá ocasionar:
Redução de acetaldeído e um aumento de etanol no sangue, possibilitando maior ação do álcool sobre o sistema nervoso central.
Redução na quantidade de acetato e de acetaldeído e a inibição da degradação do etanol.
Acúmulo de acetaldeído que pode ser tóxica ao organismo.
Acúmulo de etanol, acetaldeído e acetato, promovendo maior sensação de embriaguez.
Acúmulo de acetaldeído e aumento do acetato, que por ação competitiva inibem a ação da catalase.