Levantamentos confirmam a prevalecência de brancos em ambientes das elites econômicas no Brasil. Em pesquisa apresentada pelo Instituto Ethos foi mostrado que negros ocupam apenas 4,7% dos cargos executivos e 6,3% dos postos de gerência nas 500 maiores empresas do Brasil. No caso de mulheres negras, a presença é ainda mais rara. Os números são, respectivamente, 0,4% e 1,6%.
RYDLEWSKI, Carlos. Novas faces da negritude. Revista Valor Econômico, publicada em 11 de maio de 2018. Dispnível em: http://www.valor.com.br/cultura/5517555/novas-faces-da-negritude. Acesso em 11 maio 2018 (adaptado).
Com o título de Novas Faces da Negritude, o jornalista Carlos Rydlewski fez uma reflexão sobre a situação do negro no Brasil, em comemoração aos 130 anos da abolição da escravatura em nosso país, e destacou a pequena participação do negro em cargos executivos de grandes empresas. No mesmo artigo, o autor trata a questão do negro e o espaço dedicado a esse grupo racial em nossa sociedade. Mesmo constatando um avanço obtido por políticas afirmativas, como as cotas raciais que oportunizaram a entrada de negros em universidades federais da ordem de 132% entre os anos de 2012 e 2015, o abismo ainda é grande se comparado aos demais grupos étnicos. Em relação à atual situação do negro em nosso país e considerando as informações do TEXTO, conclui-se que
I. a segregação racial no Brasil ainda mantém o negro em desvantagem social, mesmo depois de 130 anos da abolição da escravatura.
II. a situação do negro está apresentando uma lenta e sensível melhora, sobretudo, por causa de políticas afirmativas.
III. a desvantagem desse grupo étnico é resultado de sua herança histórica africana em razão de não haver muito incentivo para a ocupação de cargos executivos no continente africano.
IV. mesmo depois de 130 anos de abolição da escravatura, pouca coisa melhorou nesse grupo étnico e que será preciso mais tempo para que as mudanças comecem a aparecer.
V. as antigas elites dominantes do Brasil escravocrata foram beneficiadas pelo longo acesso ao estudo e ao capital, fazendo esse grupo étnico prevalecer em cargos de chefias e de altos executivos na atualidade.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições