Leia os textos.
Tão objetiva é a História para os positivistas que um de seus maiores ensinamentos é a busca incessante de fatos históricos e sua comprovação empírica. Daí a necessidade, como pregavam, de se utilizar na pesquisa e análise o máximo de documentos possíveis.
(Disponível em: http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html.)
A nova história não estuda épocas. [...] Aqui reside o conceito de “História de Longa Duração”. Segundo Braudel, a história situa-se em três escalões: a superfície, uma história dos acontecimentos que se insere no tempo curto; a meia encosta, uma história conjuntural, que segue um ritmo mais lento; e, em profundidade, uma história de longa duração, que põe em causa os séculos.
(Disponível em: http://www.klepsidra.net/klepsidra7/annales.html.)
Os textos expõem duas concepções historiográficas: Positivista e da Nova História, ou Escola dos Annales. Ao analisá-los, é possível inferir que
ambos concordam que a história é um verdadeiro exercício de erudição, acima de qualquer ciência e dos progressos da humanidade.
para os positivistas, a história é uma ciência secundária , embora consiga obter a totalidade sobre todos os fatos não deixando dúvidas no que se refere à sua veracidade.
os historiadores tradicionais pensam na história como essencialmente uma narrativa dos acontecimentos, enquanto a Nova História está mais preocupada com a análise das estruturas.
a busca dos fatos, segundo os representantes dos Annales, é feita pela observação minuciosa dos textos e documentos oficiais, da mesma maneira que o químico, ou outro cientista, o faz.