Leia os textos.
Quinta-feira, 9 de abril de 1992.
Dear Mimmy,
Não estou indo à escola. Nenhuma escola de Sarajevo está funcionando. O perigo sobrevoa as colinas que nos cercam. Apesar disso, tenho a sensação de que pouco a pouco a calma está voltando. Já não se ouvem as fortes explosões das granadas nem dos tiros. Só uma rajada de vez enquanto, depois o silêncio volta bem rápido [...].
Zlata.
(Disponível em: http://www.aridesa.com.br/servicos/click_professor/claudia_alencar/resumos/genero_diario.pdf.)
Umberto Eco é um intelectual que transita com rara habilidade por áreas do pensamento que não se bicam. Ele é um teórico respeitado no campo da semiótica e um literato de mão-cheia. Veja parte de sua entrevista à Revista Veja:
Veja – Na sua opinião, que impacto a internet vai ter na cultura?
Eco – Pela primeira vez, a humanidade dispõe de uma enorme quantidade de informação a um baixo custo. No passado essa informação era custosa, implicava comprar livros, explorar bibliotecas. Hoje, do centro da África, se você estiver conectado, poderá ter acesso a textos filosóficos em latim. É uma mudança e tanto.
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/especiais/digital4/entrevista.html.)
Em relação aos textos apresentados (um diário e uma entrevista), e ao conceito de fonte histórica, é correto afirmar que
o segundo texto não pode ser considerado fonte histórica adequada, pois não contém comprovação documental.
ambos são considerados fontes históricas e podem servir como apoio e fundamentação para estudos históricos.
o primeiro texto pode ser considerado uma fonte fidedigna da história, pois está registrado num documento escrito.
nenhum representa fontes históricas, pois estão relacionados à cultura imaterial, referindo-se a relatos orais e pessoais.