Leia os fragmentos seguintes para depois considerar as afirmações sobre eles e seus autores:
(...) De que jeito eu podia amar um homem, meu de natureza igual, macho em suas roupas e suas armas, espalhado rústico em suas ações?! Me franzi. Ele tinha a culpa? Eu tinha a culpa? Eu era o chefe. O sertão não tem janelas nem portas. E a regra é assim: ou o senhor bendito governa o sertão, ou o sertão maldito vos governa...
Aquilo eu repeli?
(Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa)
Com que então eu amava Capitu, e Capitu a mim? Realmente, andava cosido às saias dela, mas não me ocorria nada entre nós que fosse deveras secreto. Antes dela ir para o colégio, eram tudo travessuras de criança; depois que saiu do colégio, é certo que não restabelecemos logo a antiga intimidade, mas esta voltou pouco a pouco, e no último ano era completa.
(D. Casmurro, de Machado de Assis)
I. Ambos os narradores fazem reflexões retrospectivas sobre suas dúvidas amorosas.
II. O narrador de Grande Sertão: Veredas também reflete sobre a grandiosidade do sertão, sobre como o ser humano interage com ele.
III. O narrador de D. Casmurro utiliza uma linguagem figurada – “cosido às saias dela” – inexistente no texto de Guimarães Rosa.
Está correto o que se afirma em:
I, somente.
II, somente.
I e II, somente.
II e III, somente.
I, II e III.