Leia o trecho de música a seguir.
“Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente. (...)
Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante,
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.(...)
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
Nos deram espelhos e vimos
um mundo doente
Tentei chorar e não consegui...
Disponível em: <https://m.letras.mus.br/legiao-urbana/92/>. Acesso em: 19 maio 2016. Adaptado.
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O trabalho desenvolvido pela Igreja Católica no sentido de impedir a escravização dos índios, já que a Igreja pretendia catequizá-los.
Os esforços de diversas expedições bandeirantes para dizimar toda a população indígena encontrada na colônia que era considerada próxima da condição de animais.
A violência com que os indígenas foram tratados pelos portugueses e por outros europeus que chegaram à América.
As profecias existentes na cultura de alguns povos americanos, as quais previam a chegada de deuses vingadores.
A preocupação portuguesa em preservar a diversidade cultural existente entre os povos indígenas brasileiros.