Leia o texto.
Vivemos num mundo em que a lei do valor mundializado comanda a produção total, por meio das produções e das técnicas dominantes, aquelas que utilizam esse trabalho científico universal previsto por Marx. A base de todas essas produções, também ela, é universal, e sua realização depende doravante de um mercado mundial. A mundialização que se vê é perversa. Concentração e centralização da economia e do poder político, cultura de massa, cientificização da burocracia, centralização agravada das decisões e da informação, tudo isso forma a base de um acirramento das desigualdades entre países e entre classes sociais, assim como da opressão e desintegração do indivíduo.
(SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da geografia. São Paulo: Hucitec, 1988. Adaptado.)
O processo de mundialização, descrito por Milton Santos, é responsável por
naturalizar um modelo de construção social com a prevalência de princípios de equidade social.
valorizar que as nações busquem o equilíbrio de poder, independente de aspectos econômicos.
promover práticas de produção que caminhem na direção do desenvolvimento econômico sustentável.
estimular a competitividade e gerar a concentração do poder econômico e político dos países.
desenvolver a pesquisa científica responsável e a ética, visando favorecer países em desenvolvimento.