Leia o texto seguinte com atenção:
“Além de travarem batalhas, os senhores feudais também precisavam cuidar das suas terras. Os feudos eram divididos em senhorios. Os servos cultivavam as terras do senhorio, labutando quatro dias por semana no seu pedaço de terra e três dias por semana nas terras do seu senhor. Era uma vida dura, que as pessoas praticamente passavam trabalhando, mas pelo menos era segura. Desde que as safras não fossem minguadas. ... Os outros camponeses do senhorio eram homens livres que alugavam as terras do senhor feudal. Entre eles estavam trabalhadores especializados como ferreiros, moleiros, tanoeiros e carpinteiros: pessoas necessárias para manter o senhorio funcionando de forma autossuficiente.”
(REAR, Dave. História do mundo sem as partes chatas. Tradução Claudia Gerpe Duarte. São Paulo: Cultrix, 2013, p. 130).
De acordo com a leitura do fragmento de texto, e associado aos seus conhecimentos, podemos afirmar que no período conhecido como Idade Média:
a maior parte da mão de obra durante todo este período era livre, composta por comerciantes, cavaleiros e prestadores de serviços.
a sociedade medieval era fundamentada pela divisão do trabalho e a mobilidade social era constante, sendo comum a migração esporádica de trabalhadores para determinadas regiões da Europa para o trabalho no campo.
caracterizava-se por ser rural, fundamentada nos preceitos cristãos/católicos, autossuficiente e com o poder centralizado na figura de um rei.
a mão de obra rural era forjada pelas relações entre suseranos e vassalos, mas também era bastante comum a presença de escravos de guerra capturados durante as Cruzadas ao Oriente.
as relações interpessoais, elementos fundamentais para garantir a manutenção do sistema servil, geravam fortes vínculos entre vassalos e suseranos, sendo que a organização dessas relações eram fundamentadas na honra, na fidelidade e na reciprocidade.