Leia o texto para responder à questão.
Os protestos antirracismo iniciados nos Estados Unidos após a morte de George Floyd por um policial colocaram o mundo em polvorosa no final de maio. Além dos protestos em solo americano, cidadãos de diversas nações intensificaram a discussão acerca do racismo e resolveram pôr as mãos na massa — literalmente.
No último dia 7, em Bristol, Inglaterra, uma multidão enfurecida derrubou de seu pedestal a estátua do traficante de escravos Edward Colston e a jogou no rio da cidade. O ato foi um protesto contra a reverência a personalidades históricas cuja conduta é atualmente considerada condenável.
Na Bélgica, os moradores da cidade de Antuérpia agiram de forma parecida. Na semana passada, os belgas vandalizaram e removeram a estatua do rei Leopoldo II, lembrado sobretudo por ter colonizado o Congo Belga. […]
O Brasil não ficou para trás na discussão — e nem poderia, diante do fato de ter sido o país das Américas que mais recebeu escravos entre os séculos XVI e XIX. Aqui, estátuas de personalidades históricas que atualmente seriam julgadas pelos mais diversos crimes habitam cidades de todos os tamanhos.
(Sabrina Brito. “Derrubada de estátuas: vandalismo ou reparação histórica?” https://veja.abril.com.br, 09.06.2020.)
Os protestos ocorridos na Bélgica colocam em questão a colonização europeia na África, ocorrida
nos séculos XVI e XVII e voltada prioritariamente à obtenção de escravizados e ao controle de postos comerciais nos litorais atlântico e índico do continente.
nos séculos XIX e XX e marcada principalmente pela concorrência entre as potências europeias e os Estados Unidos pela hegemonia nas áreas ao Norte e ao centro da África.
nos séculos XVI e XVII e voltada ao estabelecimento de rotas marítimas na direção das Índias e à abertura de caminhos terrestres de travessia do Saara em direção ao centro do continente.
nos séculos XIX e XX e marcada pela difusão de teorias raciais que afirmavam a superioridade branca sobre os africanos e pela disposição de obter minérios, matérias primas e recursos energéticos.
nos séculos XVI e XVII e voltada à afirmação do controle europeu do comércio na região mediterrânica e ao esforço de ampliação da circulação de mercadorias através do Oceano Atlântico.