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Declarações de Daniel Munduruku
Frequentei a escola durante a ditadura militar, na década de 1970. Naquela época, as informações que eu tinha em sala de aula sugeriam que índio era atrasado, que índio era selvagem. Isso chegava até mim com um impacto muito violento. Passei a ter vergonha da minha cara, do meu cabelo, da minha origem. Eu não queria mais ser índio.
Quem mudou a visão negativa que eu fazia de mim mesmo foi meu avô Apolinário. É claro que não foi da noite para o dia, mas o avô foi mostrando, às vezes com sábias palavras, às vezes apenas com o silêncio, que aquela era a minha família e que longe dela eu seria infeliz. Com meu avô aprendi o valor da ancestralidade.
(Bruno Ribeiro. Daniel Munduruku: entrevista. http://consciencia.net. Adaptado)
A palavra “infeliz”, em destaque em – ... aquela era a minha família e que longe dela eu seria infeliz. (2º parágrafo) –, é formada com prefixo in-, que exprime sentido de negação.
Outra palavra formada com esse mesmo prefixo de negação está destacada em
Distribuir as riquezas de maneira justa parece um projeto inalcançável, pelo menos no curto prazo.
A sociedade brasileira incorporou hábitos herdados de vários povos, mas ainda está aprendendo a valorizar sua diversidade.
A interação entre pessoas de grupos sociais diferentes é necessária para a conquista de uma nação pacífica.
O Brasil é integrante do grupo dos países de economia emergente, ou seja, de economia que está em crescimento.
Muitos músicos indígenas têm mostrado composições inovadoras, despertando o interesse de críticos internacionais.