Leia o texto.
No dia 23 de junho de 2016, o Reino Unido realizou um referendo sobre sua permanência na União Europeia (UE). Aproximadamente 17,4 milhões de britânicos votaram a favor do Brexit (saída), enquanto cerca de 16 milhões votaram contra. Representantes de diversos órgãos da UE lançaram uma declaração conjunta sobre o resultado do referendo do Reino Unido. Um dos trechos da declaração afirma que
.“...trata-se de uma situação sem precedentes, mas estamos unidos na nossa resposta. Permaneceremos fortes e defenderemos os valores essenciais da UE de promover a paz e o bem-estar dos seus povos. A União de 27 Estados-Membros irá continuar.
Aguardamos agora que o governo do Reino Unido concretize essa decisão do povo britânico o mais rapidamente possível, por mais doloroso que esse processo se possa revelar. Qualquer atraso prolongaria desnecessariamente a incerteza.
Estamos prontos para lançar rapidamente as negociações com o Reino Unido relativamente aos termos e às condições da sua saída da União Europeia. Até esse processo estar concluído, o Reino Unido continua a ser um membro da União Europeia com todos os direitos e obrigações que daí decorrem.“
Acesso em: 05.10.2016. Adaptado.
Oficialmente, o referendo não torna obrigatória a saída do Reino Unido da UE. Caso esse processo se concretize, pode-se afirmar corretamente que a UE
retirará do Reino Unido as prerrogativas de Estado-Membro, como a isenção de tarifas alfandegárias entre todos os outros signatários da UE.
voltará ao estágio de Zona de Livre Comércio, acabando com a livre circulação de mercadorias entre os Estados-Membros restantes.
substituirá a moeda do Reino Unido pelo marco alemão, uma vez que a libra não será mais aceita pelos Estados-Membros da UE.
deverá excluir o Reino Unido do Parlamento Europeu, substituindo-o pela Escócia, uma república da Grã-Bretanha.
fechará o Banco Central Europeu, retirando o euro de circulação nos Estados-Membros que ainda compõem a UE.