Leia o texto.
Em 1801, em todo o continente [europeu], não havia mais de 23 cidades com mais de 100 mil habitantes, agrupando menos de 2% da população da Europa. Em meados do século, seu número já se elevava para 42; em 1900 eram 135 e, em 1913, 15% dos europeus moravam em cidades. Quanto às cidades com mais de 500 mil habitantes que, na época, pareciam monstros, só existiam duas no início do século XIX: Londres e Paris. Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, elas já eram 149.
(René Rémond. Introdução à história do nosso tempo – O Século XIX, 1976.)
A situação descrita pode ser explicada
pela pressão dos senhores feudais, que substituíram os antigos servos por trabalhadores livres.
pela descoberta dos antibióticos, que contribuiu para erradicar doenças e aumentar a expectativa média de vida.
pelo crescimento da publicidade, que incentivava o deslocamento de populações por todo o continente.
pelo processo de industrialização, que concentrou a produção e a mão de obra nos centros urbanos.
pela política armamentista, que incentivava o serviço militar obrigatório e o crescimento do exército nas áreas urbanas.