Leia o texto e responda à questão conforme se pede.
“Em suma parece que as mulheres desempenharam um papel de destaque nas igrejas dos tempos de Paulo. De certo modo, esse destaque não era comum no mundo greco-romano e pode estar baseado, como defendo, na proclamação de Jesus de que no Reino vindouro haveria igualdade entre homens e mulheres (...). Ao mesmo tempo intérpretes modernos têm a impressão de que Paulo não se empenha por uma revolução no relacionamento entre homens e mulheres – assim como não se empenhou pela abolição da escravatura, mesmo tendo afirmado que em Cristo ‘não há nem escravo nem livre’. Em vez disso, ele insistia: dado que o ‘tempo é curto’ (antes da vinda do Reino), cada um devia se contentar com os papeis a si atribuídos e que ninguém devia mudar a própria posição – seja escravo, livre, casado, solteiro, homem ou mulher”.
BART, Ehrman. O que Jesus disse? O que Jesus não disse? São Paulo: Prestígio, 2006. p. 190-191.
De acordo com o texto, Paulo não se empenhou por fazer revoluções sociais através das doutrinas cristãs. Entretanto, o Cristianismo mudou radicalmente o curso da história no Ocidente. Pensando nessas questões levantadas no texto, aliadas aos seus conhecimentos sobre a História de Roma na Antiguidade, reflita e escolha a alternativa correta dentre as afirmações a seguir.
Os romanos apreciavam tanto a liderança feminina que, quando César se apaixonou por Cleópatra, rainha do Egito, logo a nomearam imperatriz de Roma e encarnação da deusa Isis, também adorada entre os romanos.
As mulheres do primeiro século disfrutavam de grande prestígio social e liberdade no mundo grecoromano. Tanto que poderiam participar da vida política, exercer cargos públicos, votar e serem votadas, por isso tiveram uma participação efetiva no ministério de Jesus e na igreja primitiva.
O cristianismo não teve nenhuma relação com a decadência do Império Romano, visto que a queda dele se deu quatro séculos depois da origem daquela religião e estava relacionada com as invasões bárbaras, bem como aos baixos salários que acarretaram a falta de mão de obra no império.
A religião romana, muito semelhante à grega, era politeísta e por isso não era compatível com o Cristianismo. O principal motivo de discordância entre as duas religiões era o culto ao imperador romano, a que os cristãos se negavam a praticar devido a sua crença em Jesus e ao monoteísmo.
A religião em romana não tinha muita importância e por isso não interferia na vida política ou nas relações sociais, essa interferência só veio ocorrer anos após a queda de Roma por conta das invasões bárbaras e o misticismo desses povos.