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BIOSSENSORES NA MEDICINA
Rodrigo de Oliveira Andrade
Avanços recentes no campo da biologia molecular estão ampliando as possibilidades de uso de biossensores no diagnóstico e na prevenção de doenças. Desenvolvidos com base em elementos de reconhecimento biológico, como antígenos e anticorpos, esses dispositivos podem se tornar aparelhos portáteis e baratos, semelhantes aos utilizados na medição das taxas de glicose no sangue. Amplamente usados em outros países, atraem cada vez mais a atenção de pesquisadores brasileiros, que passaram a investir especificamente na detecção de doenças infecciosas negligenciadas, associadas à pobreza e à falta de saneamento básico.
Nos EUA, os biossensores estão sendo usados para acelerar os resultados de exames ou no monitoramento das condições de saúde de indivíduos com Aids e hepatite C. Caso se mostrem eficazes nos próximos estágios de avaliação, esses aparelhos podem se tornar uma alternativa aos exames de laboratórios de análises clínicas e ser usados em consultórios médicos ou por agentes de saúde em visitas às pessoas de regiões remotas do país.
(Revista Pesquisa FAPESP, Ano 18, n. 258. São Paulo: FAPESP, agosto de 2017, p. 68-69. Adaptado.)
Algumas das principais informações desse texto de divulgação científica aparecem adequadamente condensadas no seguinte parágrafo:
Em estágio avançado de avaliação técnica no Brasil, os biossensores são dispositivos de pesquisa dos laboratórios de análises clínicas para a detecção remota de doenças infecciosas, a fim de evitar o deslocamento prejudicial de doentes aos consultórios médicos das regiões geograficamente mais distantes.
Já utilizados para o monitoramento de doenças como o diabetes, aparelhos conhecidos por biossensores moleculares têm sido atualmente alvo do investimento de agentes de saúde interessados em reduzir os efeitos da negligência de pacientes infectados pelo HIV e pelos vírus da hepatite.
Sendo atualmente avaliados por pesquisadores brasileiros, porém já usados em outros países para detectar agentes infecciosos como os vírus, artefatos chamados de biossensores podem se tornar uma alternativa na área de saúde popular, graças a seu baixo custo e sua portabilidade.
Muito utilizados nos consultórios médicos e agências de saúde internacionais, os biossensores são instrumentos eficazes para o combate a antígenos e anticorpos adquiridos em zonas de pobreza e saneamento básico deficitário, condições atualmente disseminadas em várias regiões brasileiras.
Avançam hoje no Brasil pesquisas do campo da biologia molecular, destinadas ao aprimoramento de biossensores, utilizados para reconhecer e aferir a quantidade de micro-organismos e reagentes presentes em portadores de altas taxas de glicose no sangue, sobretudo quando membros dos grupos de risco para AIDS e hepatite C.