Leia o texto abaixo:
“Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (… ).”
(Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).
Com base no texto e, em seus conhecimentos, podemos afirmar que:
Havia uma ampla harmonização de interesses no país, na organização do Estado Nacional.
O movimento defendia uma mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que permitia aos estrangeiros naturalizados o direito de voto.
Era a favor da restrição às vantagens do comércio de borracha com os demais países platinos.
O movimento se posicionava contrário a atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.