Leia o texto abaixo.
A teoria da transição demográfica foi proposta pelo americano Warren Thompson em 1929, como a forma de estudar as modificações que acontecem nas populações humanas desde o período das altas taxas de natalidade e altas taxas de mortalidade para o período das baixas taxas de natalidade e baixas taxas de mortalidade. As fases da transição demográfica são: a pré-moderna, a moderna, a industrial madura e a pós-industrial.
Disponível em: <http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicaodemografica1.htm>. Acesso em: 8/04/2012. Adaptado
Com base nos dados do Censo Demográfico 2010, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assinale a alternativa que apresenta as características da fase em que se enquadra o Brasil na teoria da transição demográfica.
Acontece em sociedades rurais com taxas de natalidade e mortalidade altas. Há oscilação rápida da população dependendo de eventos naturais como, por exemplo, uma seca prolongada e doenças. Como consequência há uma grande população jovem.
Essa fase é caracterizada pela urbanização, acesso a contracepção, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência, melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos. Em consequência há um número inicial grande de crianças, cuja proporção cai rapidamente porque há aumento na proporção de jovens concentrados em cidades.
Essa fase caracteriza-se pelo momento de taxas baixas de natalidade e mortalidade e com taxas de fecundidade que ficam abaixo do taxa de reposição populacional. Há três consequências: aumento da proporção de idosos; encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais baixo salário.
Nessa fase estão as sociedades onde houve melhora nas técnicas agrícolas, maior acesso à tecnologia e educação. Nesse momento, as taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de condições sanitárias. Como consequência há aumento da sobrevida e redução das doenças infecto-parasitárias.