Leia o texto abaixo.
À morte de Carlos Magno, as instituições centrais do feudalismo já se encontravam presentes, sob o dossel de um império centralizado pseudo-romano. De fato, em breve se tornou claro que a rápida generalização dos benefícios e sua crescente hereditariedade tendiam a minar todo o pesado aparelho de Estado carolíngio, cuja ambiciosa expansão nunca correspondera às suas reais capacidades de integração administrativa, dado o nível extremamente baixo das forças de produção nos séculos VIII e IX. A unidade interna do Império não tardou a ruir, no meio de guerras civis de sucessão e de uma crescente regionalização da classe aristocrática que a mantinha. [...]. Ataques externos selvagens e inesperados, surgidos de todos os pontos cardeais, da terra e do mar, de vikings, sarracenos e magiares, pulverizou todo o sistema para-imperial de governação dos condes que ainda subsistia.
Fonte: ANDERSON, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982. p. 156.
Sobre os fatores presentes na transição da Antiguidade ao feudalismo na Europa Ocidental, estão CORRETAS as seguintes alternativas que indicam características desse período.
I- Decadência econômica e estagnação técnica do Império Romano.
II- Incapacidade administrativa dos Estados nacionais (como França, Alemanha e Itália) em fazer frente às invasões bárbaras.
III- Crescente influência da Igreja Católica sobre os senhores locais.
IV- Progressivo papel desempenhado pela servidão nas relações econômicas e sociais.
V- Afastamento da nobreza das antigas cidades romanas e sua fixação nas áreas rurais.
Somente I e II.
II, IV e V.
Somente IV e V.
Todas estão corretas.
I, III, IV e V.