FGV-SP Economia Manhã 2012
Leia o texto.
A Semana de 22 não foi um fato isolado e sem origens. As discussões em torno da necessidade de renovação das artes surgem em meados da década de 1910 em textos de revistas e em exposições, como a de Anita Malfatti em 1917. Em 1921 já existe, por parte de intelectuais como Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, a intenção de transformar as comemorações do centenário em momento de emancipação artística. (...)
(www.itaucultural.org.br)
Em geral, os artistas participantes da Semana de Arte Moderna propunham
que a arte, especialmente a literatura, abandonasse as preocupações com os destinos brasileiros e se voltasse para o princípio da arte pela arte.
a rejeição ao conservadorismo presente na produção artística brasileira, defendendo novas estéticas e temáticas, como a discussão sobre as questões brasileiras.
que os artistas estabelecessem vínculos com correntes filosóficas, mas não com projetos políticos e ideológicos, fossem estes progressistas ou conservadores.
o reconhecimento da superioridade da arte europeia e da importância da civilização portuguesa no notável desenvolvimento cultural brasileiro.
que apenas as artes plásticas, com destaque para a pintura, poderiam representar avanços revolucionários em direção a uma arte de fato inovadora.
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