Leia o texto a seguir observando a concordância em contexto.
Uma nova pesquisa mostra que o uso de palavras como "lutar", "atacar" e "combater" para se referir ao câncer tem um efeito negativo sobre os pacientes com a doença. Publicado no periódico Health Communication, o estudo analisou o impacto psicológico de expressões ligadas à guerra sobre como as pessoas encaram a doença.
A linguagem costuma ser usada para motivar as pessoas e torná-las mais vigilantes no diagnóstico de sintomas, mas o estudo não encontrou evidências de que o método dá certo. Ao contrário: enquadrar o câncer em termos militares fez o tratamento parecer mais difícil e deixou as pessoas mais fatalistas em relação à doença.
"Nosso trabalho sugere que metáforas de batalha podem ter um impacto negativo na maneira como as pessoas veem o câncer, e esses pensamentos podem minar as intenções do paciente de se engajar em comportamentos saudáveis", diz o autor do estudo, David Hauser, psicólogo da Universidade Queen's, no Canadá.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2019/08/palavras-que-associam-cancer-guerra-nao-ajudam-pacientes-dizpesquisa.html. Acesso em: 7/8/19.
Sobre as relações de concordância empregadas no texto, é CORRETO o que se afirma em:
A forma verbal “tem”, no primeiro período do texto, deveria receber acento circunflexo por concordar com o antecedente “palavras”.
A forma de particípio “Publicado”, empregada no primeiro parágrafo do texto, concorda com o substantivo posterior “periódico”.
A forma verbal “podem”, empregada no último parágrafo, apresenta-se no plural por concordar com o substantivo posposto “intenções”.
As formas verbais “minar” e “engajar” têm o mesmo referente singular “paciente”.
A forma verbal “veem”, no último parágrafo do texto, está no plural, por concordar com o antecedente “pessoas”.