Leia o texto a seguir.
O Brasil era um grande empreendimento colonial cuja característica, durante mais de 300 anos, foi a lavoura, a mineração e a economia de exportação. A escravidão era a forma predominante de trabalho, mas sempre à margem da economia de exportação, com o passar do tempo, passou a existir uma população de trabalhadores rurais e famílias que constituíam uma classe camponesa.
SCHWARTZ, Stuart. Escravos, Roceiros e Rebeldes. Bauru: EDUSC, 2001. p.123.
O brasilianista Stuart Schwartz, em sua obra Escravos, Roceiros e Rebeldes (2001), trata das diversas relações entre escravos, senhores e outros grupos que compunham a sociedade escravocrata brasileira. Considerando o texto citado e o período que abrange o Brasil Colonial, assinale a alternativa correta.
A economia do Brasil Colonial teve avanços econômicos, pois o capitalismo triunfou na sociedade, em especial, face aos senhores de engenhos nordestinos.
A sociedade não era formada apenas por senhores e escravos. Havia uma população de trabalhadores rurais livres que desempenhavam importantes atividades, sobretudo na produção de gêneros alimentícios.
As relações políticas e econômicas entre senhores, escravos e população livre eram estabelecidas pela Coroa Portuguesa. Nessas relações, dois aspectos eram centrais: livre competitividade e subordinação ao Império.
A sociedade no Brasil Colonial era constituída por senhores e escravos. Esses dois grupos dominavam as relações de trabalho e eram responsáveis pela produção de alimentos e de matérias-primas que abasteciam o forte mercado interno.
A economia do sistema escravista baseou-se na livre iniciativa e conseguiu agregar de modo satisfatório senhores, escravos e trabalhadores rurais livres.