Leia o texto a seguir.
“[...] no Brasil o catolicismo – religião do colonizador – se sobrepôs, mas não substituiu as religiões dos africanos. Sob seu manto protetor e aliadas a elementos cristãos, cultivaram-se e preservaram-se tradições religiosas africanas. Ritos e práticas religiosas de origem africana juntaram-se e se fundiram com tradições e práticas religiosas do colonizador branco. Diante do avassalador domínio do branco, para o negro importava não perder os fortes matizes originais de sua cultura religiosa e, por extensão, sua identidade. Preservaram esses traços o quanto lhes foi permitido fazer, amoldando-os e amalgamando-os com os da religião do colonizador.”
BOSCHI, Caio César. Irmãos na vida e na morte. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/ irmaos-na-vida-e-na-morte. Acesso em: 28 set. 2016.
A partir da leitura desse texto, é correto afirmar, em relação à religião no Brasil Colonial:
A Igreja Católica conseguiu manter a hegemonia do catolicismo em toda a Colônia, principalmente por meio da catequização do indígena e do batismo do africano.
O ritual da Igreja Católica muitas vezes apresentava-se distante da ortodoxia romana, uma vez que nele vinham mesclados ritos da religiosidade africana.
As religiões praticadas pelos africanos em sua terra de origem conseguiram se manter no Brasil Colonial da mesma forma como eram praticadas na África.
Os africanos, por insistirem em manter no Brasil Colonial suas práticas religiosas ancestrais, foram umas das principais vítimas das visitações inquisitoriais.