Leia o texto a seguir e responda a questão.
O chumbo tetraetila, um aditivo que aumenta a octanagem da gasolina, deixou de ser adicionado à gasolina automotiva no Brasil e nos EUA, na década de 1990. Esse aditivo, porém, na concentração próxima de 0,5 g/L ainda é utilizado em aviação civil, e estudos na área de Bioenergia vêm sendo realizados visando substituí-lo por bioaditivos sintéticos, obtidos a partir de resíduos da agroindústria. Um dos subprodutos da fermentação para produção de etanol combustível é o óleo fúsel, constituído majoritariamente de álcool isoamílico e álcool isobutílico, cujas estruturas químicas são apresentadas a seguir.
O emprego de novos bioaditivos em combustíveis de aviação requer que algumas propriedades físico- -químicas sejam atendidas. Entre elas, cita-se o poder calorífico, definido como quantidade de energia que é liberada na queima de um quilograma de combustível, expresso em J/g. Assim, quanto maior o poder calorífico do combustível, maior o rendimento e autonomia do motor, condições de suma importância para a aplicação dos bioaditivos em motores de aviação.
Com base nos conhecimentos sobre termoquímica e considerando que o poder calórico da gasolina da aviação civil é de 43,5 MJ/kg e o do álcool isoamílico é de 37,60 MJ/kg, assinale a alternativa que apresenta, correta e aproximadamente, quantas vezes o álcool isoamílico produz menos energia que a gasolina de aviação na queima de 1 mol para cada combustível.
Dados: Considere que a composição química média da gasolina de aviação é do hidrocarboneto C8H18.
Massa molar do hidrocarboneto C8H18 = 114 g/mol
Dados: Massa molar do álcool isoamílico = 88 g/mol
0,77
0,86
1,15
1,30
1,50