Leia o texto a seguir e marque a alternativa que apresente a sequência que lhe dê continuidade com coesão e coerência.
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O processamento da semente de cacau começou entre os grandes povos pré-colombianos: os maias e os astecas. Para os maias, o cacau servia como artigo valioso para transações comerciais e, para os astecas, era mais que isso: era a moeda oficial do reino. A parte das sementes que não virava grana era moída e transformada em chocolate, mais acessível à alta sociedade.
Os astecas chamavam essa bebida de “xocolatl”, junção das palavras “xococ” (amargo) e “atl” (bebida). Ou seja, “chocolate” é uma palavra asteca que acabou ressuscitada em praticamente todos os idiomas do planeta.
Os astecas também eram religiosos: tinham crenças complexas em diversos deuses, que representavam as forças da natureza.
Dossiê Superinteressante, São Paulo: Abril, mai. 2016. p, 9-11. (Com adaptações).
Os súditos de Montezuma, o grande rei asteca, ainda não sabiam, mas a adoração ao deus do chocolate teria influência direta no genocídio que varreria o império do mapa.
Foram eles que primeiro impressionaram um europeu, o conquistador espanhol Hernán Cortés (curiosamente, o próprio algoz dos astecas), com a bebida preferida, o chocolate.
Os astecas celebraram a volta triunfal de seu deus do chocolate e o receberam com submissão e presentes.
Por mais destrutivos que fossem seus rituais, esses povos dominaram a região central do México entre 1325 e 1521.
Inclusive, adoravam um deus do chocolate, Quetzalcoatl, que, segundo acreditavam, trouxe o cacau direto do jardim do Paraíso.