Leia o texto a seguir.
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Defendemos a ideia de que não é historicamente sustentável a teoria de Itami Campos, para quem as oligarquias dominantes de Goiás na Primeira República de tudo fizeram para manter o Estado atrasado como forma de continuidade de seu poder politico. Para nós, foi a época em que, economicamente, Goiás mais se desenvolveu.
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CHAUL, Nasr Fayad. Prefácio à terceira edição. In: SILVA, Colemar Natal e. História de Goiás. Goiânia: Instituto Goiano do Livro, 2002. p. 19.
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O trecho citado contrapõe as ideias do historiador Nasr Fayad Chaul, autor de Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade, e do sociólogo Itami Campos, autor de Coronelismo em Goiás. A perspectiva da desconstrução da ideia de “decadência” goiana fundamenta-se
no comprometimento dos coronéis com projetos de transporte por vias fluviais.
na inexistência de goianos com relevo e representatividade em âmbito nacional.
nas disputas internas e desorganização política das elites coronelísticas em Goiás.
no fim do ciclo do ouro ser um mito, uma vez que ainda hoje se retira ouro em Goiás.
no desenvolvimento do transporte ferroviário em Goiás durante a Primeira República.