Leia o seguinte texto:
(...) Se você fizer um levantamento dos nomes que as pessoas usam para a palavra "diabo", talvez se surpreenda. Muita gente não gosta de falar tal palavra, pois acreditam que há o perigo de evocá-lo, isto é, de que o demônio apareça. Alguns desses nomes aparecem em o "Grande Sertão: Veredas", Guimarães Rosa (...):
Demônio, Que-Diga, Capiroto, Satanazim, Diabo, Cujo, Tinhoso, Maligno, Tal, Arrenegado, Cão, Cramunhão, O Indivíduo, O Galhardo, O pé-de-pato, O Sujo, O Homem, O Tisnado, O Coxo, O Temba, O Azarape, O Coisa-ruim, O Mafarro, O Pé-preto, O Canho, O Duba-dubá, O Rapaz, O Tristonho, O Não-sei-que-diga, O Que-nunca-se-ri, O sem gracejos, Pai do Mal, Terdeiro, Quem que não existe, O Solto-Ele, O Ele, Carfano, Rabudo.
Fonte: NERY, Alfredina. O modo de falar do brasileiro. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/portugues/variacoeslinguisticas-o-modo-de-falar-do-brasileiro.jhtm. . Acesso: 01 jul 2012.
Assinale a alternativa INCORRETA:
A palavra “diabo”, nas diversas formas utilizadas por Guimarães Rosa, demonstra uma forte atividade criadora e imaginativa, bem como uma preocupação estética.
Considera-se que os membros de uma comunidade linguística não falam uma língua uniforme e não falam sempre da mesma maneira.
Há referências, implícitas ou explícitas, ao uso da linguagem como recurso na construção de textos literários, tais como em Grande Sertão: Veredas.
Os diversos nomes que aparecem na obra Grande Sertão: Veredas exemplificam o uso de linguagem inadequada, por se afastar da norma culta da Língua Portuguesa.