Leia o poema “Muro de Berlim”
Pela tevê assisto a queda
do muro de Berlim
e as picaretas trabalham em mim.
Cai o muro de Berlim.
A utopia chega ao fim.
Desmorona, se esfacela,
tijolo por tijolo
um sonho implode, por fim.
Não. Não sou a favor do muro.
É o que o que com ele chega ao fim.
Já agonizava, bem sabia,
mas a morte anunciada
não te alivia
quando se vê a morte, enfim.
E tantos sonharam com a utopia.
Por ela tantos lutaram no dia-a-dia
e agora morta assim.
Não lamentarei mais
que a morte não volta atrás.
Um sonho está morto.
Os erros foram tantos.
É o fim?
(Radamés)
O poeta registra um dos mais importantes episódios da História Contemporânea, ocorrido em 10 de novembro de 1989.
Sobre a queda do Muro de Berlim, é correto afirmar:
Foi o resultado dos esforços da ONU que, através de acordos bilaterais, conseguiu reunificar a cidade de Berlim, dividida pelos aliados ao final da Segunda Guerra Mundial.
Constituiu-se num dos grandes símbolos do final da Guerra Fria, disputa política que dominou as relações internacionais após a Segunda Guerra Mundial.
O fato acirrou as tensões entre Oriente e Ocidente, exemplificadas na permanência da divisão da Alemanha.
A queda foi o resultado de uma tensa disputa diplomática, resultando na entrada da Alemanha no grupo militar chamado de Pacto de Varsóvia.
Representou a vitória dos princípios liberais e democráticos contra os princípios absolutistas e conservadores.