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"Há igualmente as geografias dos agricultores. Estes são sedentários: os itinerários que eles percorrem são menos longos do que os nômades: inútil, aqui, se mudar para seguir o amadurecimento dos grãos e das frutas, as migrações da caça ou a passagem dos peixes. Os deslocamentos vão da fazenda ou da aldeia aos campos e aos prados."
(Paul CLAVAL. Terra dos homens: a geografia. São Paulo: Contexto, 2010. p. 23)
Com o sedentarismo estabilizando-se no chamado neolítico, o ser humano
passou a viver em grupos menores e cada vez mais isolados, pois a agricultura não era capaz de sustentar grandes grupos de pessoas.
diminui a sobrecarga sobre a natureza, superando o momento predador do nomadismo, inaugurando uma era de relações mais harmoniosas com a natureza que chega aos nossos dias.
a estabilização nos lugares provocada pela agricultura, irá fazer recuar os conhecimentos humanos sobre a natureza e sobre sua domesticação, o que o nomadismo propiciava de forma importante.
supera o nomadismo, diminui as distâncias para as suas relações sociais e de sobrevivência, quer dizer: estreita relações e começa a realizar trocas, o que é uma mudança radical em relação ao passado.