Leia este texto.
“Quando se levanta a discussão em torno de resistência ou insurreição escrava de uma maneira geral, a primeira palavra que vem à cabeça dos brasileiros é “quilombo,” muitas vezes especificada como “quilombo dos Palmares.” (...), contudo (ELE) não constitui o padrão para estas aglomerações de escravos fugidos que, em sua maioria, (...), poderiam ser descritos como aglomeração de, no mínimo, apenas 6 pessoas. Vários deles não passavam de acampamentos em que poucos indivíduos sobreviviam à custa de roubos e furtos a viajantes.Tais aglomerações ocorreram nas Américas onde quer que houvesse escravidão em sistema de grandes lavouras: palenques, ou cumbes, na América espanhola; maroons, na América inglesa; e grandmarronage, na América francesa. No Brasil, foram adotados termos africanos para definir as aglomerações: kilombo (em banto, fortaleza), e mukambu (na língua quimbundo).”
Fonte:www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br Acesso em: 13 de maio de 2014.
Sobre a resistência escrava e os quilombos, no período colonial, ASSINALE a alternativa correta.
O Quilombo dos Palmares foi um exemplo isolado de luta no mundo colonial, por isso é considerado hoje exemplo de organização para os remanescentes de quilombos.
Os quilombos se definiam como a única forma de resistência ao escravismo em toda a América portuguesa e se estenderam às demais colônias espanholas, inglesas e francesas na América.
As desordens urbanas e as manifestações individuais de inconformismo, tais como o assassinato de senhores e as fugas espontâneas, não representavam formas de manifestação da resistência escrava.
Existiam diversas maneiras de reação dos escravizados, nem sempre deliberadas e planejadas. Os quilombos representavam uma das manifestações de rebeldia frente à sociedade escravocrata.